quinta-feira, 1 de setembro de 2011
John F. Kennedy
John Fitzgerald Kennedy (Brookline, 29 de maio de 1917 — Dallas, 22 de novembro de 1963) foi um político estadunidense, o 35° presidente de seu país (1961–1963) e uma das grandes personalidades do século XX. Sua morte violenta, no auge da carreira política, abalou o mundo inteiro, desencadeando um extenso período de turbulência na política e na sociedade norte-americana.
Sua família era de ascendência irlandesa e tradicionalmente católica. Kennedy era filho de Joseph P. Kennedy. Formou-se em Relações Internacionais na Universidade de Harvard em 1940. Serviu na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, sendo ferido na Batalha de Guadalcanal em 1943. Condecorado por bravura, afastou-se do serviço militar por problemas na coluna vertebral. Ainda quando jovem, participou do Movimento Escoteiro.Vida e carreira política
Vida e carreira politica.
Em 1946, foi eleito pelo Partido Democrata como deputado federal pelo estado de Massachusetts. Reeleito em 1948 e 1950. Em 1952, ganhou de Henry Cabot Lodge Jr., do Partido Republicano, a vaga de seu estado no Senado Federal.
Kennedy casou-se em 12 de setembro de 1953 com Jacqueline Bouvier com quem teve 4 filhos, Caroline, John F. Kennedy, Jr., uma filha nati-morta e outro que morreu com dois dias de vida. Nessa época, sofreu duas cirurgias para correção de problemas na coluna vertebral, vindo a quase falecer, recebendo duas vezes o ritual de extrema-unção.
Eleições presidenciais de 1960
No início de 1960, Kennedy declarou-se candidato democrata às eleições presidenciais daquele ano. Vencedor de todas as primárias, Kennedy foi designado pelo Partido Democrata como candidato à Presidência, escolhendo para compor sua chapa o senador Lyndon B. Johnson, do Texas. O oponente republicano era o então vice-presidente, Richard Nixon. A 8 de novembro de 1960, após uma disputadíssima campanha, Kennedy vence por uma diferença de 112 881 votos, numa das eleições mais apertadas da história americana: 0,2% dos votos. Muitos atribuem a vitória de Kennedy a forma como aparecia na recente televisão, o carisma e a jovialidade eram passados com convicção. Kennedy foi o primeiro presidente dos Estados Unidos nascido no século XX.
Presidência
Kennedy tomou posse, sucedendo a Dwight Eisenhower, a 20 de janeiro de 1961. Tão logo assumiu a presidência, teve que enfrentar uma crise causada pela invasão de Cuba por exilados cubanos com o auxílio da CIA. Assumiu a responsabilidade pelo fracasso, mas manteve a popularidade. Em junho teve seu primeiro encontro com o premier soviético, Nikita Krushchev, em Viena. Dois meses depois o Muro de Berlim foi construído. 1962 foi um ano turbulento. A crise dos Mísseis em Cuba quase levou o mundo a um conflito nuclear, mas Kennedy já mais entrosado com o poder, agiu com firmeza e ganhou admiração mundial. O conflito no Vietnã começou a se agravar e Kennedy enviou consultores militares para o sudeste asiático.
Internamente, o governo Kennedy leva a economia a uma recuperação. Porém enfrenta forte oposição do Congresso a levar adiante algumas de suas propostas. No sul do país, a tensão racial se agrava e o Presidente é obrigado a enviar tropas para garantir os direitos civis da população negra. Foi um presidente que defendeu abertamente as causas das minorias e do papel de cada cidadão no seu país. Entre 1961 e 1963 vários países sul-americanos recebiam ajudas no setor de vestuário e alimentação ("Aliança para o Progresso"), hoje pessoas de países como o Brasil vivas na época confirmam o fato. Queria uma aproximação maior com a União Soviética e uma gradual desmilitarização, já que não via num choque entre as duas potências uma solução das desavenças, fato que desagradou a maior indústria de armamento do mundo, a própria indústria americana. Promoveu trocas de membros do alto-escalão do governo e da CIA, por julgá-los ultrapassados.
Foi um dos principais líderes mundiais do século XX e seus discursos gravados até hoje causam emoção ao serem vistos. Sabia utilizar a mídia e tinha o dom da oratória.
Desafio da conquista da Lua
Kennedy foi o presidente dos Estados Unidos que lançou o desafio de chegar a Lua em uma década, que resultou no Projeto Apollo. No famoso discurso em 1961 Kennedy lançou o desafio de "enviar homens a Lua e trazê-los de volta a salvo".
´´Acredito que esta nação deve comprometer-se a alcançar a meta, antes que esta década, de colocar um homem na Lua e retorná-lo com segurança à Terra. Nenhum projeto único espaço neste período será mais impressionante para a humanidade, ou mais importante na exploração de longo alcance de espaço, e ninguém vai ser tão difícil ou caro para conseguir``.
Em outro discurso na Universidade Rice suas palavras foram: "We choose to go to the moon. We choose to go to the moon in this decade and do the other things, not because they are easy, but because they are hard" ("Nós decidimos ir a Lua. Nós decidimos ir a Lua nesta década e fazer as outras coisas,
não porque elas são fáceis, mas porque elas são difíceis").
Assassinato
No verão de 1963, Kennedy preparava-se para iniciar a sua campanha para uma eventual reeleição nasTendo visitado San Antonio, Houston e Fort Worth, Kennedy vai a Dallas, desfila em carro aberto, e encontra uma multidão entusiasmada. Ao meio-dia e meia do dia 22 de novembro, passando pela Dealey Plaza, Kennedy é atingido por dois tiros, um no pescoço (que também atinge o Governador do Texas John Connally) e outro fatal na cabeça. Jackie Kennedy que estava ao seu lado, sobe em desespero na traseira do carro em movimento. Kennedy morreu em menos de trinta minutos depois do
atentado.
Um ex-fuzileiro naval, Lee Harvey Oswald, de 24 anos, que trabalhava num depósito de onde foram vistos os disparos, foi detido e acusado pelo homicídio de Kennedy. No dia 24, quando Oswald seria transferido para outra prisão, acabou por ser também assassinado por Jack Ruby, ligado à Máfia americana e portador de uma doença terminal. Ele está sepultado no Cemitério Nacional de de Arlington, ao lado da esposa Jacqueline Kennedy Onassis.
Postado por Larissa Silva e Gilmar Paolilo. Foto tirada minutos antes dos tiros.
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