quarta-feira, 12 de outubro de 2011

RITMOS DOS ANOS 60

História

O famoso LP "Canção do Amor Demais" com músicas da dupla Tom e Vinicius, gravado em abril de 1958, por Elizeth Cardoso e João Gilberto, marcou o início de um novo movimento musical.
Os LPs "Foi a Noite", de Sylvia Telles, "Orfeu da Conceição", de Tom e Vinicius, entre outros, que antecederam o LP "Canção do Amor Demais", tiveram grande importância para o avanço do novo ritmo brasileiro.
Ainda em 1958, o jornal "Ultima Hora", organizou um show reunindo Sylvia Telles, Chico Feitosa, Nara Leão, entre outros, e no texto de divulgação prometeu "uma noite de bossa nova". Na expressão Bossa Nova, a palavra bossa era uma gíria da época, "Fulano tem bossa!", ou seja, fulano tem jeito. Assim, Bossa Nova é um jeito novo de tocar.
"A Bossa Nova foi tão importante, que você pega esses teclados americanos ou japoneses, todos têm escritos Bossa Nova, naquelas teclas que fazem ritmo. O rótulo Bossa Nova é antigo. Noel Rosa tinha um Samba que dizia: "O samba, a prontidão e outras bossas são coisas novas". E nova era uma expressão usada em toda a propaganda, em todo marketing. Todo comercial tem a palavra nova, nova tudo. Sempre que falava a palavra Bossa Nova nos Estados Unidos, tinha que traduzir para new wave. A gente nem se preocupava em saber o que era Bossa Nova. Daí vem a expressão fulano tem bossa para a pintura, tem bossa para a música, tem bossa para dança. Bossa ficou sendo um jeito, a tendência, o dom, o talento, o flair. Eu chamaria em inglês a Bossa Nova de new flair. Porque nas enciclopédias americanas bossa é intraduzível”, Tom Jobim, falando a respeito da origem e da tradução para o inglês da expressão "Bossa Nova".
Nos anos 60, dois fatos marcaram, no Brasil e no mundo, a consolidação da Bossa Nova. Em 1960, os shows na Faculdade de Arquitetura e na PUC, consolidaram a Bossa Nova. E em 1962 o show no Carnegie Hall, foi a explosão do ritmo brasileiro para o mundo.
Ainda hoje se diz que a Bossa Nova é um produto de Copacabana. Afinal era lá que moravam Nara Leão (no famoso apartamento do Posto 4), Ronaldo Bôscoli, Carlos Lyra, Roberto Menescal, onde ficavam o Beco das Garrafas e as demais boates (não havia boates em Ipanema nos anos 50 e 60). Mas entre 1954 e 1960 - que foram os anos decisivos para a formação da Bossa Nova - todos os seus principais criadores eram cidadãos de Ipanema. Viam-se dia e noite, bebiam pescavam, compunham juntos, trocavam idéias, namoradas e harmonias. Ipanema, com seus estreitos limites geográficos (entre o mar e a lagoa), era o único lugar que tornava possível essa efervescência. Quando Tom e Vinicius fizeram "Garota de Ipanema", em 1962, já ninguém contestava a nacionalidade ipanemense da Bossa Nova.
Muitas pessoas acham que a Bossa Nova começou em 1958 e acabou em 1968. Ao contrário do que dizem ela começou a ser germinada muito antes de 1958 e, ao contrário do que parecia, não morreu em 1968. Afinal nunca se vendeu tanto disco de Bossa Nova, no Brasil e no exterior, como nos anos 90.
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Incompreendida no início, a bossa nova, depois de firmar-se no Brasil, acabou por ganhar o mundo, influenciar a música internacional e transformar a criação musical popular subseqüente. Movimento renovador da música popular brasileira, influenciado pelo jazz, a bossa nova surgiu na segunda metade da década de 1950 entre jovens de classe média da zona sul do Rio de Janeiro. Caracterizou-se por romper com as fórmulas tradicionais de composição e instrumentação, por harmonias mais elaboradas e por letras coloquiais.
À época do surgimento da bossa nova, a música popular brasileira vivia um momento de impasse, em que os ritmos americanos e caribenhos dominavam o mercado fonográfico. Nesse contexto, um público carioca de elite, do ponto de vista econômico e cultural, redescobriu o samba nascido nos morros e nos subúrbios, criado e interpretado por músicos populares. Esse público era também ouvinte de jazz, que teve influência decisiva, especialmente em sua forma cool, no trabalho de compositores e intérpretes considerados precursores da bossa nova: Dick Farney, o conjunto vocal Os Cariocas, Antonio Maria, Ismael Neto, Johnny Alf, Nora Nei, Dóris Monteiro e Maysa.
A partitura da peça Orfeu da Conceição, de 1956, projetou mundialmente os nomes de Antônio Carlos Jobim (Tom), como compositor, e de Vinícius de Morais, como letrista. Em 1958 foi lançado o disco Canção de amor demais, com músicas e arranjos de Tom e Vinícius, com a cantora Elizeth Cardoso. Apontado mais tarde como um antecedente direto da bossa nova, o disco apresentava em algumas faixas o violonista João Gilberto, cuja revolucionária batida sincopada caracterizaria, daí em diante, a bossa nova.
Em 1959 foi lançado Chega de saudade, disco considerado o marco fundador da bossa nova, com composições de Tom, Vinícius, Newton Mendonça, Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli, ao lado de autores tradicionais, como Ari Barroso e Dorival Caymmi. Interpretadas no estilo contido e coloquial de João Gilberto e acompanhadas pela batida de seu violão, as músicas desse disco apresentavam um surpreendente predomínio dos tons menores, o que simulava desafinação. Desafinado, aliás, era o título de uma das faixas, que se tomaria um clássico do movimento. Vários nomes logo se destacaram como compositores, além dos já citados: Baden Powell, Roberto Menescal, Oscar Castro Neves, Sérgio Ricardo, Luís Bonfá, Geraldo Vandré e João Donato, entre outros. Entre os intérpretes, que inauguraram um estilo isento de impostação e virtuosismo, cabe destacar as cantoras Sylvia Teles, Nara Leão e Alaíde Costa; e os conjuntos Quarteto em Cy, Sexteto Bossa Rio, Tamba Trio e Zimbo Trio. Em 1962, uma polêmica apresentação de bossa nova no Carnegie Hall de Nova York projetou internacionalmente o movimento.
Além dos nomes mais ligados ao movimento, muitos outros compositores e intérpretes, como Dolores Duran, Maysa, Billy Blanco, Juca Chaves e Lúcio Alves se deixaram influenciar por ele. Outros foram divulgadores da bossa nova nos Estados Unidos, como Maria Helena Toledo, Astrud Gilberto e Sérgio Mendes.
Embora bem recebida pelo público jovem, a bossa nova era criticada por seu alheamento aos problemas sociais. O espetáculo Opinião foi o divisor de águas entre a chamada "música de apartamento", repassada de humor, ironia e nostalgia, centrada no amor e rica em imagens como a do "barquinho a deslizar no macio azul do mar", e a música engajada, chamada "de protesto". Opinião apresentava dois compositores de origem popular, o maranhense João do Vale e o carioca Zé Kéti, mas foram especialmente jovens de classe média os que mais se destacaram como autores da música de protesto: Marcos e Paulo Sérgio Vale, Geraldo Vandré e Théo de Barros, Rui Guerra, Oduvaldo Viana Filho, Ari Toledo e sobretudo Carlos Lyra e Sérgio Ricardo.
A partir de 1964, a bossa nova começou a perder espaço, que foi ocupado por outras tendências, como o tropicalismo ou a jovem guarda. A música popular, no entanto, estava radicalmente mudada e revalorizada. A influência da bossa nova foi determinante na obra dos excepcionais compositores que se lhe seguiram, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Edu Lobo, Milton Nascimento e Gilberto Gil.

Ritmos

Zouk - é um ritmo originário das ilhas caribenhas Guadalupe e Martinica, de colonização francesa. A palavra zouk significa festa no dialeto crèole – um dialeto franco/africano – e a maioria das músicas são cantadas neste dialeto ou em francês. Para dançar é preciso muito romantismo e sensualidade; inclui muitos movimentos de quadris e cabeça. Em São Paulo, há alguns anos, vem alcançando muito sucesso, graças ao trabalho do professor Philip Miha, que atualmente ministra aulas em várias casas noturnas da capital, como o Carioca Club, o Buena Vista Social Club, e o Avenida Club. Aqui no Brasil, o zouk foi o sucessor da lambada, pois é muito semelhante no ritmo e em sua maneira de dançar.

Chá Chá Chá - derivada do Danzon cubano, que seguiu ao mambo. O nome foi inspirado no barulho feito pelos dançarinos nas pistas de dança. Tornou-se popular no mundo com as formações das Big Bands, onde teve o predomínio de instrumentos de sopro.

Forró - febre do momento, este ritmo é tipicamente nordestino e ganha força por ser expressivo e alegre. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o forró tem uma grande variedade de passos, com destaque para o miudinho, puladinho e pé-de-serra.
Bolero - esta dança, de origem latina, é romântica e sensual. No Brasil, foi influenciado pelo estilo de Fred Astaire e também pelo tango argentino
Merengue - ritmo veloz e malicioso, vindo da República Dominicana. Tem o nome derivado do jeito que os dominicanos chamavam os invasores franceses no século XVII (merenque).

Pagode - samba dançado principalmente em São Paulo. É um ritmo muito admirado pelos jovens, embalados pelas dezenas de grupos de pagode que fazem sucesso no momento. Para dançar, é essencial o balanço dos quadris.
Tango - Nascido na Argentina, é um ritmo ardente, sensual, exige concentração e persistência.
Mambo - nasceu em Cuba e virou uma salada musical. Tem como antepassados os ritmos afro-cubanos derivados de cultos religiosos no Congo. Perez Prado adicionou metais nas charangas e foi de fato o primeiro a rotular essa nova versão de el son, de mambo, que invadiu os Estados Unidos nos anos 50.

Samba de Gafieira - nasceu no Rio de Janeiro e é a marca registrada do "malandro carioca", que mostra toda a sua agilidade com os pés. Filho do maxixe, ele pode ser dançado ao som de samba, pagode, bossa-nova, chorinho.

 Valsa - originária das regiões campestres da Áustria e Alemanha, atualmente é dançada naquelas ocasiões tradicionais: bailes de debutantes, casamentos, formaturas, etc. No Brasil, a valsa teve importância fundamental na vida urbana musical e também como música de dança nos salões aristocráticos. A palavra vem de Walzen (alemão), que significa "dar voltas".
Rumba - o embalo sensual da Rumba nasceu como dança da fertilidade, em que os passos dos bailarinos imitavam a corte dos pássaros e outros animais antes do acasalamento.

POSTADO POR: TAMIRES SANTANA E EMERSON CRUZ

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Elvis Presley

Biografia e produção artística

Elvis Aaron Presley nasceu em 8 de janeiro de 1935, na cidade de East Tupelo (Mississipi –                                Estados Unidos). Foi um dos mais populares cantores de Rock’n and Roll de todos os tempos. É considerado por muitos o pai deste ritmo musical.

Quando era jovem, Elvis assistia cultos da Igreja Pentecostal de sua cidade. Gostava muito das canções gospel que eram cantadas na igreja. Durante a juventude, também entrou em contato com a música country e com o blues (típico da região sul dos Estados Unidos). Estes ritmos musicais marcaram a formação musical de Elvis Presley.

Ainda na adolescência aprendeu a tocar guitarra e chegou a ganhar um concurso de jovens talentos musicais em sua cidade.Mas a música ainda não gerava renda e ele precisava, em função da situação financeira da família, trabalhar. Após concluir o ensino secundário foi trabalhar como caminhoneiro.

Em 1953, enquanto gravava algumas músicas para o aniversário da mãe, chamou a atenção de Sam Phillips, proprietário de estúdio musical e dono do selo de discos Sun Records.
Já em 1954 começava a gravar suas primeiras músicas, iniciando sua carreira profissional. Em julho de 1954, duas músicas de Elvis ( “Take” e "Blue Moon of Kentucky”), que compunham seu primeiro disco single, começam a tocar nas rádios de Memphis. O sucesso foi imediato e espalhou-se por outras cidades rapidamente. Em 17 de julho, Elvis faz seu primeiro show na cidade de Memphis.

Em 1955, seu contrato musical passa para um novo selo a RCA. Em 1956, o sucesso de Elvis passa ser internacional e o cantor é considerado um fenômeno de sucesso e venda de discos.No ano de 1958, Elvis foi servir o exército. Entre outubro de 1958 e março de 1960, Elvis permaneceu numa base militar dos Estados Unidos na então Alemanha Ocidental. Sua carreira musical voltou com toda força ao sair do exército. Nos anos 60, Elvis era um dos maiores ídolos da música internacional.

O estilo de Elvis era contagiante e fazia admiradores em todas as faixas etárias e classes sociais, embora fosse condenado pelos conservadores, que o considerava um atentado aos bons costumes. Elvis dançava e requebrava com sua guitarra, num estilo empolgante e revolucionário para a época. 

Além da música, Elvis também atuou no cinema fazendo grande sucesso. Seus filmes eram recheados com canções de sucesso e levavam milhões de pessoas as bilheterias de cinemas do mundo todo. Seu primeiro filme foi “ Love me Tender” de 1956.

Os anos 70 não foram tão bons para o ídolo do rock, embora o sucesso continuasse a todo vapor. Enfrentou problemas pessoais, passou a aparecer poucas vezes em público, permanecendo grande parte do tempo em sua mansão. Mesmo assim, o rei do rock realizou uma grande quantidade de shows. 

Elvis Presley morreu em 16 de agosto de 1977, em sua mansão no Memphis (Tennesse) de ataque cardíaco fulminante. Atribui-se seus problemas de saúde, inclusive sua morte, ao uso exagerado de barbitúricos. Sua carreira musical durou 23 anos.

Grandes Sucessos de Elvis Presley

- Love me tender
- Always On My Mind
- Can't Help Falling In Love
- Suspicious Minds
- My way
- Jailhouse Rock
- Unchained Melody
- Bridge Over Troubled Water
- A Little Less Conversation
- It's Now Or Never
- Only You
- Hound Dog
- That's All Right, Mama
- Blue Suede Shoes
- Burning Love
- Sweet Caroline
- Kiss Me Quick

BLOG ANOS 60

http://revi-vendo.blogspot.com/2011/03/anos-60_08.html

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Pout pourri

Pout pourri

Ana Maria entrou na cabine
E foi vestir um biquíni legal
Mas era tão pequenino o biquíni
Que Ana Maria até sentiu-se mal
Ai, ai, ai, mas ficou sensacional

Era um biquíni de bolinha amarelinha tão pequenininho
Mal cabia na Ana Maria
Biquíni de bolinha amarelinha tão pequenininho
Que na palma da mão se escondia

Ana Maria toda envergonhada
Não quis sair da cabine assim
Ficou com medo que a rapaziada
Olhasse tudo tim-tim por tim-tim
Ai, ai, ai, a garota tá pra mim


O Calhambeque, bi-bi
Quero buzinar o Calhambeque
Bi Bidhu! Bidhubidhu B
idubi!...
E logo uma garota
Fez sinal para eu parar
E no meu Calhambeque
Fez questão de passear
Não sei o que pensei
Mas eu não acreditei
Que o Calhambeque, bi-bi
O broto quis andar
No Calhambeque
Bi Bidhu! Bidhubidhu Bidubi!...

E muitos outros brotos
Que encontrei pelo caminho
Falavam: "Que estouro
Que beleza de carrinho"
E fui me acostumando
E do carango fui gostando
E o Calhambeque, bi-bi
Quero conservar o Calhambeque
Bi Bidhu! Bidhubidhu Bidubi!...

Mas o Cadillac
Finalmente ficou pronto
Lavado, consertado
Bem pintado, um encanto
Mas o meu coração
Na hora exata de trocar

Acabou toda folia
Da mocinha da cabine
Mas quem é que não queria
ver a moça do biquíni.

Elvis Presley

quarta-feira, 21 de setembro de 2011


A Praça da Alegria


A Praça da Alegria foi um programa televisivo humorístico brasileiro.


História

O seu formato surgiu em 1957, na antiga TV Paulista (atual TV Globo), concebido por Manuel da Nóbrega. O autor se inspirou durante uma viagem à Argentina, quando, da janela do seu hotel em Buenos Aires, observava, diáriamente, um homem sentado num banco de praça conversando com diversas pessoas.

A atração permaneceu no ar durante quatorze anos, vindo a ser exibida também pela TV Record.
Após o falecimento do seu criador, em 1976, a TV Globo resolveu retomar a produção do programa no mesmo ano, em sua homenagem. Esta nova fase estreou no mesmo ano no dia 1 de maio, um domingo, às 17h30m,sendo dirigida por Mário Lúcio Vaz e produzida por Marny Elwis.
Tendo sido mantido o primitivo cenário, o ator destacado como apresentador do programa foi Luiz Carlos Miéle. Do mesmo que Manuel na primitiva versão, Miéle chegava à praça, sentava-se no banco e tentava iniciar a leitura de um jornal ou de uma revista. De súbito, interrompendo-o, surgiam, de todos os lados da cena, os mais variados tipos, inspirados em caracteres populares em todo o Brasil.
Algumas das caracterizações mais populares da atração foram:
Participaram também: Clayton Silva, Heloisa Mafalda, Daniel Guimarães, Canarinho, Farad Riskala, José Martins Ortiz, Roberto Guilherme e outros. Ao fim do ano o programa sofreu ligeiras alterações no seu conteúdo, com a introdução de novos quadros, novos tipos e uma série de participações especiais.
Em janeiro de 1978 as alterações prosseguiram, tendo lugar um tipo de regionalização do programa. Desse modo, uniu-se a Miéle, no Rio de JaneiroCarlos Alberto de Nóbrega, em uma praça de São Paulo, e Aldemar Paiva em outra, em Recife.
Apesar da boa audiência, a atração manteve-se um pouco mais de um ano no ar.


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

The Beatles



Rafaela Galdino, Aurora Matos e Ana Carina Santos

Biografia de JK


Nascido em Diamantina - MG em 12/09/1902, Juscelino Kubitschek mudou-se em 1921 para Belo Horizonte, onde diplomou-se como médico em 1927. Em 1931, casou-se com D. Sarah Luiza Gomes de Lemos. Sua carreira política iniciou-se em 1934 quando foi escolhido como chefe do gabinete do recém-nomeado interventor federal em Minas Gerais, Benedito Valadares. No mesmo ano foi eleito deputado federal. Porém, perdeu o mandato em 1937, com o advento do Estado Novo, voltando então a clinicar.
Nomeado prefeito de Belo Horizonte em 1940, também por Benedito Valadares, convocou Oscar Niemeyer, então arquiteto em início de carreira, para realizar várias de suas obras, inclusive a urbanização da Pampulha.
Ingressando no PSD, em 1945 foi novamente eleito deputado federal, exercendo o mandato de 1946 a 1950, ano em que foi eleito Governador de Minas Gerais. Iniciou o mandato em 31/01/51, norteando sua administração pelo binômio "Energia e Transporte".
Em 1955 foi eleito para a Presidência da República, cargo que exerceu de 31/01/56 a 31/01/61. Seu governo teve como base um ambicioso Plano de Metas (com o famoso slogan "50 anos em 5"), que incluía construção da nova capital.
Juscelino ambicionava disputar as eleições presidenciais de 1965, mas em junho de 64 teve seu mandato (havia sido eleito senador por Goiás) e seus direitos políticos cassados pelo regime militar.
A partir de então, JK percorreu por algum tempo cidades americanas e européias, em exílio voluntário. Voltou ao Brasil estabelecendo-se como empresário. Em 22/08/76 faleceu, vítima de um acidente automobilístico.
"Deste planalto central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino." - Brasília, 02 de outubro de 1956.

A historia de vida Jhon kennedy

Kennedy inventa Kennedy
Seu governo foi efêmero, mas a lenda permanece, apesar das múltiplas biografias que desancam o personagem. Sua vida é cercada de uma aura que ele soube construir na mídia, que lhe garantiu a imagem de homem mais popular dos Estados Unidos.


Ainda candidato, descansando no apartamento em Boston
O paradoxo é surpreendente. John Fitzgerald Kennedy se tornou presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro de 1961. Foi assassinado numa rua de Dallas em 22 de novembro de 1963. Exerceu a presidência durante apenas 1.036 dias. O que é muito pouco. Sem ter tido a chance de uma longa permanência no poder, como aconteceu com Franklin Roosevelt, Kennedy, entretanto, permanece na América como uma de suas personalidades mais conhecidas, celebrizadas e mitificadas.

Eventos da maior importância aconteceram durante sua presidência. Por duas vezes, em abril de 1961 e outubro de 1962, Cuba e Fidel Castro ocuparam lugar de destaque na cena internacional. No curso do segundo episódio, a tensão entre os Estados Unidos e a União Soviética esquentou tanto que muitos temeram a explosão de uma terceira guerra mundial, coisa ainda mais assustadora porque o conflito teria oposto duas superpotências nucleares, com arsenais capazes de destruir todo o planeta. Foi também nessa época que os Estados Unidos se envolveram cada vez mais fundo no conflito vietnamita, que a desigualdade entre negros e brancos conflagrou a sociedade americana, que a condição feminina entrou nas preocupações dos políticos, que o governo federal se esforçou para estender a assistência médica dos pobres às pessoas com mais de 65 anos de idade. Seria injusto concluir que nada de importante pontilhou os dois anos e meio da presidência de Kennedy. Da mesma forma seria inexato pretender que o mundo mudou radicalmente, que Kennedy teve tempo de alterar as relações internacionais, a vida econômica e social, e a correlação de forças políticas.

O tempo nada produz por acaso. Mais de 40 anos depois da tragédia de Dallas, o nome de Kennedy prossegue prestigiado. Dois terços dos americanos consideram que ele foi o presidente mais importante do século XX, tendo realizado uma tarefa extraordinária e que encarna uma América vitoriosa e segura de si. Ted Kennedy, o irmão do presidente, é senador por Massachusetts. Até morrer, sua viúva, Jacqueline Kennedy, tornada Jacqueline Onassis, perseguida pelos paparazzi e pelos jornalistas da imprensa popular, não pôde escapar da notoriedade. Kennedys disputam eleições ou apóiam seus cônjuges, como é o caso de Maria Shriver, sobrinha de John Kennedy e esposa de Arnold Schwarzenegger. A morte acidental de John Kennedy Jr., o filho do ex-presidente, comoveu profundamente tanto os americanos quanto outros povos. A explicação para isso é, a um só tempo, simples e complicada.

Existe um mito Kennedy. Convém analisá-lo mais de perto e sobretudo entender suas particularidades.


Kennedy jamais deixou de cuidar de sua imagem. Ele sem dúvida herdara do pai a vontade de cativar a opinião pública. E a carreira política, na qual ingressou em 1946, aos 29 anos, reforçou essa tendência. O patriarca Joseph Kennedy enviara os dois filhos mais velhos a Londres. Na Inglaterra, eles assistiram às aulas de Harold Lasky na London School of Economics, para adquirir indispensáveis conhecimentos e para ostentar a filiação a um dos mais brilhantes economistas da época.

Depois que John redigiu sua tese de doutorado, um jornalista experimentado foi encarregado de reescrevê-la para que fosse publicada e apreciada pelo grande público. As proezas do jovem no Pacífico Sul, durante a Segunda Guerra Mundial, em 1943, foram narradas em termos épicos, e o relato foi divulgado entre os eleitores.

Enfim um congressman (isto é, um membro da Câmara dos Representantes) de 1947 a 1953, senador de 1953 a 1961, depois presidente dos Estados Unidos, John Kennedy manteve relações privilegiadas com os jornalistas. Ele lhes abria informações confidenciais, elogiava seu trabalho ou lhes dirigia críticas amistosas.

Os fotógrafos eram igualmente adulados. Tinham acesso à intimidade da família. Os pais, os irmãos, as irmãs, as crianças proporcionavam excelentes clichês. Na propriedade familiar de Hyannis Port, ao longo do Cabo Cod, em Washington, nos confins da América ou no estrangeiro, nada era mais fácil que obter um flagrante de John, de Jacqueline, com a condição de que a fotografia tivesse a ver com o tema.
Cabelos ao vento, aclamado pela multidão, brincando com o filho ou a filha, em sua lancha, no gabinete da Casa Branca, John Kennedy aparecia nos álbuns consolidando a idealização de juventude, alegria, elegância, responsabilidade.

O nascimento do culto
Além disso, ele sabia usar admiravelmente bem a televisão, como nos debates que precederam as eleições presidenciais de novembro de 1960. Depois, persuadiu Jacqueline a receber uma equipe de televisão para mostrar os novos arranjos da Casa Branca. Todos os momentos da vida pública e a maior parte dos instantes da vida privada construíram a imagem de um homem, de um líder, destinado às mais altas tarefas, decidido a conquistar o coração das multidões. Nesse sentido, Kennedy inventou o mito Kennedy.

O assassínio fez nascer um verdadeiro culto. Uma moeda de meio dólar foi cunhada com a efígie de Kennedy. Ruas, avenidas, o aeroporto principal de Nova York, a base de lançamento de foguetes e naves espaciais da Flórida, escolas e colégios, monumentos foram batizados com seu nome. A América e o "mundo livre" renderam homenagens ao presidente-mártir. Ele se transformou em símbolo da razão, da democracia, do diálogo e do dinamismo abatidos pelas forças do mal. Elevou-se acima de seu tempo, reunindo todas as qualidades da América, ascendendo ao papel de herói. Os contemporâneos ficaram aterrados, questionando como um homem com tal têmpera, um espírito superior, pôde ser vítima do caos, da violência e da intolerância. Ao mesmo tempo, refletiam sobre a espécie de mundo em que todos viviam e o que deveria ser feito para combater os impulsos diabólicos ou, ainda, quais os meios para salvaguardar uma herança tão preciosa. Os primeiros testemunhos da história da presidência contribuíram para esculpir a estátua. A lenda, assim, ganhou corpo.

No próprio coração da lenda, a oposição entre sua juventude e sua morte. Apareceu então uma família unida. Os pais eram descendentes da imigração irlandesa, que foi, durante décadas, vítima de discriminação. Tiveram quatro filhos e cinco filhas. Os meninos eram felizes. Aproveitaram-se com inteligência e determinação da fortuna familiar. Mas a infelicidade andava à espreita. Uma das moças era deficiente mental; outra morreu num acidente de avião. O filho mais velho, em 1944, foi morto enquanto comandava um bombardeiro. John foi encarregado de levar em frente as esperanças do clã. Ele pertencia à nova geração, aquela que fizera a guerra e servira o país. Com a ajuda da família, superou os obstáculos, foi eleito e reeleito em cargos representativos. Entrou para a Casa Branca, pregou o diálogo, exaltou as virtudes de seus concidadãos. Em torno dele, os amigos, os seguidores, os conselheiros constituíram uma espécie de corte do rei Artur, o da legendária Camelot. Eles fizeram de seu tempo um fugaz momento iluminado. Com o presidente Dwight Eisenhower, a tristeza prevalecia. Com Kennedy, a inteligência, a euforia e a beleza triunfaram.
Raio sobre o planeta
Mas que não haja engano! Kennedy acreditava na sua boa estrela e, ao mesmo tempo, tinha senso de humor. Ele sabia também como recolocar as coisas em seu devido lugar. Um dia, um jornalista lhe perguntou: "Como você se tornou herói durante a guerra?". A resposta: "Por acaso. Atingiram meu barco". Nada nem ninguém merece ser levado exageradamente a sério. Ora, de repente, um raio caiu sobre o planeta. Era a morte uma vez mais. Resultou de um ato odioso. Os policiais prenderam Lee Harvey Oswald, o suposto assassino. Em 24 de novembro, 48 horas depois do homicídio, o matador também foi assassinado diante das câmeras de televisão. E o mistério tornou-se ainda mais denso. Os boatos mais estapafúrdios começaram a circular. Interpretações, racionais ou fantasiosas, foram levantadas e em seguida descartadas. Quanto mais o tempo passava, mais impossível tornava-se descobrir a verdade indiscutível. Em 5 de junho de 1968, durante as primárias democratas da Califórnia, seu irmão Robert Kennedy também foi abatido. Uma vez mais os Kennedy foram colocados no meio de uma tragédia, tanto mais traumatizante porque ocorreu no meio do sucesso, no momento em que menos se esperava.

John Kennedy lançou o combate à pobreza, apoiou o movimento dos direitos civis em favor da igualdade de negros e brancos, propôs novas medidas de amparo social. Colocou a América em movimento. Mas não concluiu sua obra. Por isso, o mito compreende um segundo elemento: se tivesse terminado seu primeiro mandato e obtido um segundo, Kennedy poderia ter mudado os Estados Unidos e o mundo. Ele soube conduzir a crise dos mísseis, em outubro de 1962, que o fez entrar em confronto com os soviéticos.

Após o grande espetáculo do enterro começou o tempo das investigações. Mas além das buscas policiais, os jornalistas e historiadores trataram de desenhar o verdadeiro retrato de John Kennedy e o balanço de sua presidência. O mito perdeu brilho.

Kennedy foi um homem de paz, mas nos quadros da Guerra Fria. Diz-se que ele rejeitou o diálogo com Moscou e transformou os Estados Unidos num terrível arsenal de destruição nuclear. Ele não conseguiu livrar Cuba de Fidel Castro, embora tenha tentado por todos os meios. Quanto ao Vietnã, não há como afirmar, com segurança, que ele teria evitado o envio de meio milhão de soldados. Sua vida privada foi passada a limpo. Bom filho, bom marido, bom pai, todas as versões foram examinadas.
Kennedy foi descrito sob uma ótica francamente menos favorável. Suas aventuras extraconjugais (ler o quadro "Escravo da libido"), a atmosfera deletéria que reinava na família, os laços estreitos com personagens duvidosas, até da Máfia, tão logo foram descobertos, comprometeram sua boa imagem. John Kennedy não era mais o James Dean da política. A juventude deixou de ter motivos para lhe dedicar um culto fervoroso. Ele deveria sucumbir ao plano dos ídolos desconstruídos. Os historiadores, entretanto, não conseguiram destruir o mito.

Ainda hoje Kennedy não se coloca no rol dos presidentes comuns, cujos nomes e épocas tempos depois caem nas brumas esquecidas do passado. Os norte-americanos continuam a admirá-lo. O juízo que fazem dele ajuda a esclarecer sua maneira de enxergar os anos 60. Naquele tempo, os Estados Unidos enfrentavam um adversário à sua altura: a União Soviética, a outra superpotência nuclear, que também tinha o poder de destruir o planeta em alguns segundos. Na época da Guerra Fria, os Estados Unidos não tinham se confrontado ainda com as rebeliões urbanas dos anos 60, as violências provocadas pela Guerra do Vietnã, o escândalo de Watergate, a complexidade quase insondável do Oriente Médio, os excessos e frustrações das reformas sociais. A prosperidade não parecia correr riscos. Em uma palavra, a América ainda acreditava no progresso. Sem temores nem inquietações de alma, ela afirmava sua moral e sua legitimidade. A memória nacional, pouco exigente com a verdade histórica, faz desse período uma época abençoada. Por meio do mito que o envolve, John Kennedy encarna a América dinâmica, forte e feliz.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Moda dos anos 60 -'.

As roupas dos anos 60 marcaram a época, renovando os conceitos de moda e assumindo uma postura desafiadora. Homens e Mulheres abandonaram o estilo clássico de se vestir para embalar na rebeldia proposta pelo Rock n' Roll ,um ritmo de sucesso durante a década.
A juventude dos anos 60 queria desafiar todos os limites ,sendo a principal responsável pelas mudanças radicais que aconteceram no âmbito da moda. 
Peças de roupas como vestidos rodados e jaquetas de couro passaram a fazer sucesso no mercado ,criando um estilo que até hoje ainda influência as criações de grandes estilistas.

Moda Feminina dos a nos 60.

A mulher passou a valorizar mais o seu corpo durante a década de 60, tendo como base o estilo da maravilhosa Brigitte Bardot. Vestidos rodados e minissaia eram peças que proporcionavam ao visual um ar de menina-moça. Estampas psicodélica e geométrica
também são atribuídas roupas dessa época. Nos pés ,as botas de cano longo começaram a ganhar espaço na moda.

Moda Masculina dos anos 60

O homem também modificou o  seu figurino ,sob influências dos rapazes dos Beatles. Paletós sem colarinho ,calças justas e japona do pescador eram peças que dominavam o guarda-roupa masculino durante a década de 60.

Nos anos 60, o famoso vestido de bolinhas era o preferido do armário da mulherada, pérolas sempre presentes e o salto pin-up é lei. Nesse cenário, a transformação da moda iria ser racional.
Era o fim da única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento.Conscientes desse novo mercado consumidor e de voracidade, as empresas criaram produtos específicos para os jovens,que, pela primeira vez, tiveram sua própria moda, não mais derivada dos mais velhos.
Aliás a moda era não só seguir a moda, o que representava claramente em sinal de liberdade, o grande desejo da juventude da época.








DITADURA MILITAR


Inauguração da cidade de Brasilia - Noticias


                            
Cabe lembrar que a arquitetura moderna brasileira despontara a partir de 1927 com a construção da primeira casa modernista de Warchavchik, em São Paulo. Rino Levi, Lúcio Costa, Álvaro Vital Brazil, o polêmico Flávio de Carvalho e Oscar Niemeyer deram grande impulso à criação da arquitetura moderna no país.
Era grande a influência das idéias de arquitetos como Mies Van der Rohe, Frank Loyd Wright, Gropius e, sobretudo, o grande mestre Le Corbusier, que teve imensa importância na formação e avanço da moderna arquitetura no Brasil.
Até o dia 11 de março de 1957, a comissão julgadora do concurso tinha recebido 26 projetos, num total de 63 inscritos. Dentre os jurados estavam o arquiteto Oscar Niemeyer, um representante do Instituto de Arquitetos do Brasil, outro do Clube de Engenharia do Brasil, bem como o urbanista inglês William Holford, o francês André Sive e o americano Stamo Papadaki. Havia projetos ousados e até mesmo curiosos como o de M.M.M Roberto, que previa uma cidade construída em sete módulos circulares com 72.000 habitantes em cada módulo.
No projeto de Rino Levi, Cerqueira Cezar e Carvalho Franco, seriam construídos superblocos de 300 metros de altura, que abrigariam 288.000 pessoas.
O projeto escolhido foi o de Lúcio Costa, que nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar, promovendo o encontro de dois eixos. Um conceito simples e universal.
Lúcio Costa foi o vencedor, não pelo seu detalhamento, que era pobre perto de outros concorrentes, que apresentaram maquetes, croquis e estatistícas, mas pela concepção urbanística e pela fantástica descrição de seu estudo. Não deixa de ser curioso que num concurso urbanístico, as palavras tenham vencido o detalhamento técnico.
Mas Lúcio Costa tratava as palavras com a precisão de um poeta, era a obra de um ser livre que se permitiu sonhar. O próprio Lúcio Costa destaca, entre os "ingredientes" da concepção urbanística de Brasília, as lembranças dos gramados ingleses de sua infância, das auto-estradas americanas, dos altiplanos da China e da brasileríssima Diamantina.
Lúcio Costa planejou uma Brasília moderna, voltada para o futuro, mas ao mesmo tempo "bucólica e urbana, lírica e funcional".
Ele eliminou cruzamentos para que o tráfego dos automóveis fluísse mais livremente, concebeu os prédios residenciais com gabarito uniforme e construídos sobre pilotis para não impedir a circulação de pessoas.
Uma cidade rodoviária com amplas avenidas e vasto horizonte, valorizando o paisagismo e os jardins. O plano de Lúcio Costa foi, contudo, vago no que se referia à expansão imobiliária e à criação de bairros operários.
Ele diz na memória descritiva do Plano Piloto: deve-se impedir a enquistação de favelas tanto na periferia urbana quanto na rural. Cabe à Companhia Urbanizadora prover, dentro do esquema proposto, acomodações decentes e econômicas para a totalidade da população.
Não foi preciso que muitos anos se passassem para que surgissem problemas ligados à habitação popular que, durante a própria construção da capital foram chamados de invasões e se multiplicaram.
Todos os dias, novos barracos eram erguidos na chamada Cidade Livre, hoje Núcleo Bandeirante, e também próximos aos canteiros de obras. Os operários, que trabalhavam na construção da cidade, não pretendiam abandonar a Capital depois de sua inauguração.
As cidades satélites não surgiram como fruto de um plano detalhado, conforme o que regia a

construção do Plano Piloto, mas pela urgência imposta pelas invasões. Em junho de 1958, nascia a primeira cidade satélite, propriamente dita: Taguatinga, construída às pressas para abrigar 50.000 pessoas, em sua maioria operários com suas famílias.
As Satélites, aos poucos, se transformariam em importantes centros econômicos. Depois de Taguatinga, Israel Pinheiro iniciou a construção de outras Satélites: Sobradinho, Paranoá e Gama.
Durante três anos, Brasília viveu um ritmo de trabalho alucinante. O Presidente Juscelino Kubitscheck vistoriava as obras pessoalmente com Israel Pinheiro.
Os partidos de oposição alegavam que Brasília não ficaria pronta no prazo e insistiam para que adiassem a transferência da Capital.

Brasília, vencendo os prognósticos pessimistas da oposição, foi inaugurada em 21 de abril de 1960, com toda pompa que a capital merecia .
Hoje, Brasília é uma bela cidade como no sonho de um homem que um dia vislumbrou o futuro de olhos bem abertos.

Por: Lorena Pereira & Tailane Pereira  =D

Biografia de Elis Regina

Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945 - São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma das mais importantes cantoras da música popular brasileira. Elis teve um longo período de sucesso, de 1965 a 1981. Uniu técnica e perfeccionismo, presentes em suas gravações, à emoção e energia, típicas de suas apresentações. Em sua carreira, lançou diversos compositores como Milton NascimentoFernando BrantJoão BoscoZé RodrixAldir BlancRenato Teixeira e Belchior.


Elis Regina nasceu na capital no Rio Grande do Sul, onde começou sua carreira como cantora aos onze anos de idade em um programa de rádio para crianças chamado “O Clube do Guri”, na Rádio Farroupilha, apresentado por Ari Rego


Em 1959 foi contratada pela Rádio Gaúcha e em 1961, viajou ao Rio de Janeiro, onde gravou seu primeiro disco, Viva a Brotolândia. Lança ainda mais três discos, enquanto morava em Porto Alegre.


Em 1964 parte para o eixo Rio-SP, e, em 1965, vence o Primeiro Festival da MPB, promovido pela Excelsior, lançando-se nacionalmente. No mesmo ano, assume ao lado de Jair Rodrigues, o comando do programa “O Fino da Bossa”, que ficaria no ar até 1967 e originaria três discos lançados em 1994, com grande sucesso. Em 1968, uma viagem à Europa a lança no eixo musical internacional, tendo grande sucesso, principalmente no Olympia de Paris, quando se tornou a primeira artista a se apresentar lá duas vezes no mesmo ano.


Durante os anos 70, aprimorou constantemente sua técnica e domínio vocal, registrando em discos de alta qualidade técnica parte do melhor da sua geração de músicos. Em 1975, com o espetáculo Falso Brilhante, que mais tarde virou um disco homônimo, atinge grande sucesso, ficando mais de um ano em cartaz e realizando quase 300 apresentações. O show foi considerado, anos depois, como o melhor da década de 70


Ainda teve grande êxito com o espetáculo Transversal do Tempo, em 1978, de um clima extremamente político e tenso; o Saudades do Brasil, em 1980, sucesso de crítica e público por sua originalidade, tanto nas canções quanto nos números com dançarinos amadores e; o seu último show, Trem Azul, em 1981, escolhido como o melhor show daquele ano.


Elis Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira, que perseguiu e exilou muitos músicos em sua época, seja através de declarações públicas ou pelas canções que interpretava. Em entrevista, no ano de 1969, declarou que o Brasil era governado por gorilas (Há controvérsias em relação a essa declaração. Existem arquivos dos próprios militares onde ela se justifica dizendo que isso foi criado por jornalistas sensacionalistas). Sua popularidade a manteve fora da prisão, mas foi obrigada pelas autoridades a cantar o Hino Nacional durante um espetáculo em um estádio, fato que despertou a ira da esquerda brasileira.


Segundo a análise de alguns, era conhecida por sua primazia pela técnica e qualidade musical de seus discos, também se notabilizou por lançar boa parte dos grandes nomes da , como Milton Nascimento, Renato Teixeira, João Bosco e Aldir Blanc, Sueli Costa, entre outros.


Faleceu aos 36 anos de idade em 19 de janeiro de 1982, devido a complicações decorrentes de uma overdose de cocaína e bebida alcoólica. Foi sepultada no Cemitério do Morumbi
Sempre engajada politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural brasileiro, destacando a Marcha contra as guitarras, ainda nos anos 60, ao lado de artistas como Gilberto Gil e outros, ainda participou ativamente da campanha pela anistia política de exilados brasileiros. A canção de João Bosco e Aldir Blanc na sua voz, O bêbado e a equilibrista, é tida como o Hino da Anistia, que coroou a chegada de vários importantes nomes do Brasil, de volta do exterior, a partir de 1979. Um deles, citado na música, era o irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro.



Outra questão importante se refere ao direito dos músicos brasileiros, polêmica que Elis encabeçou, participando de muitas reuniões em Brasília. Além disso, foi presidente da ASSIM, Associação de Intérpretes e de Músicos.

Elis é mãe de João Marcelo Bôscoli, fruto de seu casamento com o músico Ronaldo Bôscoli, e dePedro Mariano e Maria Rita, filhos do pianista César Camargo Mariano. Os três enveredaram pelo ramo da música.



Elvis Presley Biografia de Elvis Presley, carreira, grandes sucessos, músicas, filmes, foto, vida do rei do rock, morte
foto de Elvis Presley
Elvis Presley: o rei do rock






Biografia e produção artística
Elvis Aaron Presley nasceu em 8 de janeiro de 1935, na cidade de East Tupelo (Mississipi – Estados Unidos). Foi um dos mais populares cantores de Rock’n and Roll de todos os tempos. É considerado por muitos o pai deste ritmo musical.
Quando era jovem, Elvis assistia cultos da Igreja Pentecostal de sua cidade. Gostava muito das canções gospel que eram cantadas na igreja. Durante a juventude, também entrou em contato com a música country e com o blues (típico da região sul dos Estados Unidos). Estes ritmos musicais marcaram a formação musical de Elvis Presley.


Ainda na adolescência aprendeu a tocar guitarra e chegou a ganhar um concurso de jovens talentos musicais em sua cidade.


Mas a música ainda não gerava renda e ele precisava, em função da situação financeira da família, trabalhar. Após concluir o ensino secundário foi trabalhar como caminhoneiro.


Em 1953, enquanto gravava algumas músicas para o aniversário da mãe, chamou a atenção de Sam Phillips, proprietário de estúdio musical e dono do selo de discos Sun Records.


Já em 1954 começava a gravar suas primeiras músicas, iniciando sua carreira profissional. Em julho de 1954, duas músicas de Elvis ( “Take” e "Blue Moon of Kentucky”), que compunham seu primeiro disco single, começam a tocar nas rádios de Memphis. O sucesso foi imediato e espalhou-se por outras cidades rapidamente. Em 17 de julho, Elvis faz seu primeiro show na cidade de Memphis.


Em 1955, seu contrato musical passa para um novo selo a RCA. Em 1956, o sucesso de Elvis passa ser internacional e o cantor é considerado um fenômeno de sucesso e venda de discos.


No ano de 1958, Elvis foi servir o exército. Entre outubro de 1958 e março de 1960, Elvis permaneceu numa base militar dos Estados Unidos na então Alemanha Ocidental. Sua carreira musical voltou com toda força ao sair do exército. Nos anos 60, Elvis era um dos maiores ídolos da música internacional.


O estilo de Elvis era contagiante e fazia admiradores em todas as faixas etárias e classes sociais, embora fosse condenado pelos conservadores, que o considerava um atentado aos bons costumes. Elvis dançava e requebrava com sua guitarra, num estilo empolgante e revolucionário para a época.


Além da música, Elvis também atuou no cinema fazendo grande sucesso. Seus filmes eram recheados com canções de sucesso e levavam milhões de pessoas as bilheterias de cinemas do mundo todo. Seu primeiro filme foi “ Love me Tender” de 1956.


Os anos 70 não foram tão bons para o ídolo do rock, embora o sucesso continuasse a todo vapor. Enfrentou problemas pessoais, passou a aparecer poucas vezes em público, permanecendo grande parte do tempo em sua mansão. Mesmo assim, o rei do rock realizou uma grande quantidade de shows.


Elvis Presley morreu em 16 de agosto de 1977, em sua mansão no Memphis (Tennesse) de ataque cardíaco fulminante. Atribui-se seus problemas de saúde, inclusive sua morte, ao uso exagerado de barbitúricos. Sua carreira musical durou 23 anos.


Grandes Sucessos de Elvis Presley


- Love me tender
- Always On My Mind
- Can't Help Falling In Love
- Suspicious Minds
- My way
- Jailhouse Rock
- Unchained Melody
- Bridge Over Troubled Water
- A Little Less Conversation
- It's Now Or Never
- Only You
- Hound Dog
- That's All Right, Mama
- Blue Suede Shoes
- Burning Love
- Sweet Caroline
- Kiss Me Quick












segunda-feira, 5 de setembro de 2011

viagem do homen à lua.~.

No dia 20 de Julho de 1969, há exatamente 40 anos, o homem pisou na Lua pela primeira vez – foi o astronauta Neil Armstrong .Mas o feito, que foi questionado na época, ainda é objeto de polêmica. Afinal, o homem deu seus primeiros passos no satélite ou não?
O músico Gabriel Augusto ainda tem suas dúvidas. “Sempre achei que era verdade, mas quando vi as provas de que era uma farsa, fiquei na dúvida, não sei”. Mas a dona de casa Izanilda Cabral Ferreira, que viu tudo pela televisão, garante que aconteceu – e que foi marcante. “Acompanhei a chegada em casa, a vizinhança toda na janela, com muita emoção”.

Antônio Carlos Miranda, que é professor de Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), diz que o homem não só foi à Lua, como essa viagem espacial também trouxe várias mudanças concretas para o cotidiano das pessoas. “A medicina, os materiais e os equipamentos eletrônicos, por exemplo, ganharam com a pesquisa espacial”, diz. “Além disso, trouxe uma nova perspectiva para a humanidade, mostrando que o homem pode se unir para feitos grandes”.

 Você acha que o homem foi a lua?
Muitos espe­cial­is­tas acred­i­tam que a ida do homem a lua foi a famosa “Fraude do Século”.. Vou ten­tar resumir aqui os prin­ci­pais motivos que os levam a achar isso, e que cada um tire sua própria conclusão.

A primeira evidên­cia da pos­sível farsa, e tam­bém a mais con­hecida é de que é provado que a lua não tem atmos­fera, sendo assim, seria impos­sível ven­tar na lua.. então porque caspita a ban­deira está assim?
lua15.jpg
Essa da ban­deira foi uma das prin­ci­pais motivos, e provavel­mente o que des­en­cadeou out­ras pesquisas mais pro­fun­das e que levaram as próx­i­mas conclusões.
A lua tem um quarto do tamanho da terra, isso sig­nifica que a Terra, vista da lua, dev­e­ria ser mais ou menos 4 vezes o tamanho que vemos a lua quando ela está cheia… Mas os supos­tos profis­sion­ais erraram, e 2 vezes, criando “Ter­ras” em tamanho difer­entes.. Uma com o suposto tamanho certo, e outra, provavele­mente por outro profis­sional, com um tamanho bem menor do que seria na realidade.
lua3.jpg
Tamanho Errado da Terra
Tamanho Errado da Terra
lua6.jpg Outra evidên­cia seria as famosas pegadas…Antes de mais nada, não era pra exi­s­tir pegada nen­huma.. Uma vez que não existe umi­dade, nem oxigênio na lua, após o homem tirar o pé, a pegada se des­man­charia. O que tam­bém é estranho é que como um homem de 150 qui­los deixa uma pegada, e aquele tram­bolho lunático, que pesa toneladas, está pou­sado todo del­i­cada­mente, sem ter feito nen­hum “buraquinho” no solo lunar, não só as “per­nas” era pra ter deix­ado mar­cado.
lua14.jpg lua12.jpg lua16.jpg lua17.jpg
Como se tudo isso não fosse o bas­tante, ainda muitas “irreg­u­lar­i­dades” na maio­ria das fotos. O primeiro é a penum­bra. NÃO EXISTE PENUMBRA NA LUA! sim­ples, fácil, não tem como. E outra coisa bem fácil de notar são as som­bras. Cada uma para um lado, com angu­los difer­entes. Como isso seria pos­sivel? Se a única ilu­mi­nação prov­inha do Sol (que é só 1)
Mais alguns detal­hes inter­es­santes:
– Com a tec­nolo­gia da época (e com a de hoje em dia) não seria pos­sível tirar fotos com uma cam­era de filme em um ambi­ente que varia entre –153ºC e +107ºC .
–O homem só teria ido à Lua por seis vezes, exata­mente durante a gestão de Richard Nixon, num prazo de três anos. Após isso, nunca mais o homem teria voltado à Lua.
–Fal­tam estre­las em todas as fotos. Com ausên­cia de atmos­fera elas seriam mais visíveis do que na Terra.
–Em 2006 a NASA divul­gou para todo o plan­eta que “sumi­ram” 700 arquivos da viagem a lua, inclu­sive os vídeos orig­i­nais da mis­são Apollo e todos os negativos.